Bem recentemente, e na verdade, nos últimos meses, sentimos um sério problema decorrente das posturas do poder público e que trabalham junto da iniciativa provada, conforme os interesse, ou o conhecimento, que foi deixado oculto, por alguns interesses mais particulares, e que culminaram no rompimento de barragens de terra, construídas à montante, vimos as declarações no Instituto de Engenharia do Paraná – IEP:
“Há um total desleixo por parte daqueles que promovem este tipo de negócio e estas fiscalizações, uma verdadeira sucessão de irresponsabilidade. Nas barragens esse fator de risco ceifa um grande número de vidas humanas, assim como em uma ponte ou, um edifício. Mas além das perdas de vidas, o rompimento de uma barragem afeta a biodiversidade local, as estruturas das cidades e comunidades no entorno e, do ponto de vista da engenharia como profissão, traz desprestígio para a classe. Fazer comentários depois do fato consumado é fácil, então precisamos ter a consciência de que não basta pensar no lucro. As companhias precisam sim ter o seu ganho, mas o aspecto da segurança precisa estar bem enraizado e presente”
“Estamos falando de profissionais que estão bastante subordinados à questão de gestão, e não deveriam. Os engenheiros são a última palavra na questão da segurança e não pode haver demora nestas decisões e muito menos e não pode ter uma outra instância. Os engenheiros estão em xeque no Brasil, principalmente aqueles que atuam com manutenção”.
Da Palestra sobre Barragens no IEP (Instituto de Engenharia do Paraná), através da A Câmara Técnica de Cartografia, Geociências e Geotecnologia do Instituto de Engenharia do Paraná – IEP promoveu o seminário Segurança de Barragens.